Palavra do Turista

COM A PALAVRA SUA EXCELÊNCIA, O TURISTA.

CHEGOU A "PAULISTADA"

É chato falar isso, mas muito importante. Sou de Avaré e sempre venho para Praia Grande nos finais de ano. Minha bronca é que, na minha opinião, os comerciantes locais deveriam ficar muito contentes com a promissora temporada, mas, o que sempre ouço quando estou sentado numa mesa com meus amigos é essa "mal-educada" expressão. E o pior: são tão ignorantes que qualquer turista, venha de onde vier é "Paulistada". Se toquem queridos. Nós oferecemos a grana e vocês devem oferecer um serviço de qualidade. Façam um esforço e livrem-se desses comentários ridículos e típicos de quem pensa pequeno.

PEDRO - Avaré/SP

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SAIO OU NÃO SAIO?  

Essa é uma dúvida cruel que minha família vem enfrentando. Por 3 anos consecutivos tivemos nossa casa arrombada e furtada enquanto estávamos procurando por diversão e tranquilidade. Já pensamos em vender o imóvel e adquirir outro em cidade mais tranquila, mas nossos filhos adolescentes já formaram uma legião de amigos que se encontram somente nessa época e não queremos intervir nisso, portanto como o "Rodrigo de SP" eu também estou aqui para pedir, ou melhor "implorar" que os padrões de segurança nesta época de temporada sejam revisados.

GERALDO - Atibaia/SP

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TURISTAS X VERANISTAS 

Em meio a esse malabarismo de idéias e opiniões eu aproveito para esclarecer que "turista" é a pessoa que vai para uma cidade turística e não possui residência fixa; já  "veranista"  é a pessoa que possui residência na cidade e como tal a usa como morada de veraneio. Mas, independente disso fiquei maravilhada com as opiniões aqui citadas. Concordo com todas elas e aproveito para fazer uma observação: algumas vezes vejo o "cadeirão" e a placa de sinalização do salva-vidas na areia, mas o salva-vidas, que é bom, nada... Onde será que ele fica? No posto não é, porque eu vejo o posto fechado... Mistério....

SHIRLEY - São Paulo/SP

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MEDIOCRIDADE OU DOR DE COTOVÊLO? 

Vamos falar a real... Desde quando as cidades do litoral sul paulista são tão desenvolvidas assim? É certo que elas vem num crescendo constante, mas estão muito longe de se compararem até mesmo às mais próximas, como São Bernardo do Campo, por exemplo. E isso se deve a alguns fatores: o primeiro deles é a capacidade político-empreendedora de seus dirigentes que só pensam em "visual", e este se limita às proximidades da orla; outro fator é a falta de capacidade de escolha e entendimento político dos eleitores (a maioria dos vontantes está nas periferias uma vez que próximo à orla temos os veranistas, que em geral não votam na cidade), logo, quem vota não vê benefícios; outra coisa ainda é a "mania" de alguns cidadães locais acharem que as cidades litorâneas tem muito a oferecer ao turista, lêdo engano, os turistas vem de cidades desenvolvidadas e sabem muito bem o que é coisa boa, o que é serviço bem prestado, o que é uma refeição de qualidade ou até mesmo trazem consigo tudo o que querem para não utilizar os serviços locais, uma vez que esses deixam a desejar. (E o turista está interessado no sol, no mar, na tranquilidade). Em São Paulo existem açouques e mercados de porte que vendem kits congelados com refeições rápidas (já temperadas ou semi-prontas e com qualidade garantida) para quem não quer perder tempo na cozinha ou gastar em carrinhos e quiosques. Sugiro que os prestadores de serviços locais absorvam estas informações, procurem unidades do Sebrae para se atualizarem sobre o que é comercializar com qualidade de produtos e serviços. Outra sugestão é que os políticos locais estendam suas melhorias por toda a cidade. Uma vez precisei de um serviço mecânico e o único profissional que estava "trabalhando" ficava num bairro chamado Caieiras cujo acesso era precário. Felizmente fui muito bem atendido e tive meu problema resolvido plenamente pelo excelente profissional a quem agradeço mais uma vez. Aproveito para acrescentar que essa coisa de comércio abrir 9 horas, banco abrir 11 horas e outros que até fecham para "almoço" é uma coisa ultrapassada. Se os comerciantes locais realmente querem impor qualidade no atendimento (hoje incerto) e serem oportunistas com os turistas, devem imediatamente se reciclar. De nada serve espaço grande, comércio garantido e pensamento "pequeno", administração "arcaica". Atitudes como essas nunca evidenciaração uma cidade em desenvolvimento. Pensem nisso e boa sorte na temporada que se inicia.

THOMAZ - Florianópolis/SC

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CORREIOS  

Utilizo esse espaço para criticar com ênfase a falta de praticidade e organização com relação ao serviço de atendimento ao cliente prestado pelos correios de Praia Grande. Não existe coerência com relação aos serviços normais e nem tampouco com relação aos prioritários. E por falar em prioritário o atendimeto prioritário é um verdadeiro caos: gente que tem direito ao atendimento especial precisa ficar em fila comum ou esperar por longo tempo para ser atendida, ou até mesmo esperar que alguém interceda por elas. Percebi falta de iniciativa dos funcionários que (ao que parece) não tem poder de decisão. Percebi também que existe pouco interesse por parte dos funcionários em agilizar o atendimento e esclarecer a clientela. Agora, pior que isso é saber que em Praia Grande existem poucas agências dos Correios. Ora, se o atendimento não melhorar acredito que esteja na hora da ECT rever a capacidade administrativa dessas agências ou dos detentores de tais franquias.

Maria Noêmia - São Paulo/SP

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"DISCONCORDO" E CONCORDO

Oi gente, meu nome é Ema, tenho 62 anos, sou viuva e eu "disconcordo" de algumas coisas e concordo com outras (de tudo isso que está escrito aqui). Eu sou daquelas que se pode chamar de "farofeira" porque eu vou pra Praia Grande há 45 anos (desde quando nem tinha estrada asfaltada em certos pontos da cidade e o ônibus andava pela areia bem pertinho do mar). Naquela época sim a palavra "farofeiro" tinha tudo a ver porque os ônibus paravam na areia e a gente fazia tudo o que queria e depois ia embora deixando uma sujeira "enorme" pra traz. Eu sei que isso é muito feio, mas naquela época não existiam programas de controle ambiental, não se falava em aquecimento global, a água era transparente (e isso eu tive o privilégio de presenciar e muita gente não teve e nem vai ter). Hoje eu, meus filhos, noras, genros, netos  e bisnetos continuamos a frequentar a Praia Grande e não mudaremos para outra praia nem por Deus (que Ele me perdoe). Sou uma mulher apaixonada por essa cidade, sou "farofeira" sim. Nunca tive dinheiro pra comprar uma casinha aí praia, mas meu genro comprou uma em 2001. Aqui em São Paulo nós moramos na periferia no bairro de Capão Redondo (que já foi considerado o bairro mais perigoso de SP) e graças à Deus todos nós conseguimos sobreviver sem a intervenção do crime, das drogas e das influências religiosas. Não temos vergonha de sermos pobres e muito menos de levarmos nossa comida e bebida para a praia, mas como disse o Sidney, essa é a melhor opção já que os comerciantes de Praia Grande não tem lá muito jeito pra lidar com muitos turistas ao mesmo tempo e outros ainda ficam desconfiados e pensando que serão roubados. Que ridículo... Será que eles ainda não perceberam que nessa época os "turistas" é que são o alvo dos bandidos? Ah.... se toca né? De qualquer forma estarei aí para comemorar o 46º ano de praia com "quase" toda a minha família (porque meu querido companheiro faleceu em Março/2009),mas tenho certeza de que ele estará conosco. Beijos a todos os comerciantes, quiosqueiros, pessoal dos carrinhos, ambulantes, etc. E não deixem essa gente falar mal de vocês e para isso vocês precisam dar atenção ao que eles escreveram (simples né?). É isso aí Praia Grande do meu coração, tô chegando.

Ema CABELEIREIRA - Capão Redondo/SP

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